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AFP - Angelina Jolie pede ajuda para refugiados sírios

11:14 | 11/09/2012
AFP, ANGELINA JOLIE
AFP, ANGELINA JOLIE

CAMPO DE ZAATARI, 11 Set 2012 (AFP) - A atriz americana Angelina Jolie, enviada especial do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), pediu nesta terça-feira à comunidade internacional que ajude os sírios que fogem da violência, ao visitar um acampamento de refugiados na Jordânia.

"Pedimos à comunidade internacional a fazer todo o que estiver em seu poder para ajudar os refugiados", declarou Jolie em uma entrevista coletiva no acampamento de Zaatari, antes de destacar que "há muito por fazer".

"Esta foi uma experiência muito forte. É muito emotivo estar com pessoas que perguntam quem está de seu lado", disse a respeito da visita ao acampamento, perto da fronteira síria.

"Por favor, nos ajudem", apelou o Alto Comissário da ONU para os Refugiados, Antonio Guterres.

Ele pediu apoio da comunidade internacional ao Acnur e ao governo jordaniano "para que possam injetar recursos para melhorar as condições de vida dos refugiados neste acampamento".

Quase 30.000 refugiados estão instalados em Zaatari, segundo autoridades jornanianas. O acampamento foi cenário de protestos pelas precárias condições de vida.

"Desde o início da crise, mais de 200.000 sírios cruzaram a fronteira para a Jordânia, sem retornar desde então à Síria", disse Guterres.

"Penso que o mundo deveria compreender até que ponto é difícil para a Jordânia enfrentar este desafio", completou, antes de recordar que o país recebeu nos últimos anos "ondas sucessivas de 2,7 milhões de refugiados" da Palestina e do Iraque.

O ministro jordaniano das Relações Exteriores, Naser Jawdeh, destacou que "o problema (dos refugiados) ficou enorme" para o país, antes de destacar que a quantidade de sírios no reino "superou a capacidade da Jordânia".

A Jordânia anunciou em 1º de setembro que precisava de 700 milhões de euros de ajuda internacional para receber até 240.000 refugiados sírios.

O chefe da diplomacia jordaniana explicou que o país abriga atualmente 200.000 refugiados, dos quais mais de 85.000 se apresentaram ao Acnur.

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