Reino Unido doa ajuda não letal para a oposição síria
Hague insistiu que o Reino Unido não fornecerá nenhum tipo de arma e que os suprimento não são destinados à combatentes, mas não quis especificar exatamente quais grupos receberão as doações, dizendo que eles poderiam sofrer ataques se identificados.
O Reino Unido já havia dado US$ 2,2 milhões em itens não-letais para a oposição síria. Os Estados Unidos reservaram um fundo de US$ 25 milhões para serem gastos em assistência.
A repressão do governo do presidente Bashar Assad contra a revolta popular que começou em março de 2011 desencadeou uma guerra civil na Síria. Ativistas de direitos humanos estimam que 20 mil pessoas morreram no conflito.
"Essa assistência vai ajudar a salvar vidas", afirmou o secretário para jornalistas. "Vai ajudar as pessoas pegas nesse terrível conflito."
O Reino Unido estabeleceu conversas com figuras políticas ligadas aos rebeldes sírios em Istambul, onde o ex-embaixador britânico no Iêmen, Jonathan Wilkes, reúne-se com o Exército Livre Sírio, membros do Conselho de Coordenação Nacional Sírio e do Conselho Nacional Sírio.
O país anteriormente estava cauteloso em conversar com os rebeldes, mas Hague afirmou que o Ocidente precisa ajudar na queda de Assad ou arriscar ver a Síria tornar-se um refúgio para a Al-Qaeda e outros extremistas. "Isso não significa tomar um partido na guerra civil", escreveu ele em artigo em um jornal de Londres. "O risco de uma desordem total e um vácuo de poder é tão grande que precisamos construir um relacionamento agora com aqueles que devem governar a Síria no futuro". As informações são da Associated Press.