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Mineiros sul-africanos são acusados de matarem colegas

15:57 | 30/08/2012
Mineiros empregados pela Lonmin Plc que foram detidos há duas semanas, após a polícia abrir fogo e matar 34 trabalhadores grevistas, foram acusados de assassinarem seus colegas, disse nesta quinta-feira a promotoria de Johannesburgo. "O tribunal hoje acusou todos os trabalhadores de assassinato, sob a lei comum" disse o porta-voz da promotoria, Frank Lesenyego, à agência France Presse (AFP).

A greve na mina de platina de Marikana, na África do Sul, começou após 3 mil cavadores de rochas iniciarem um protesto por melhores salários. A greve foi considerada ilegal. Após vários dias de lutas entre trabalhadores e entre trabalhadores e guardas, que deixaram 10 mortos, incluídos dois policiais, a polícia abriu fogo contra uma multidão, durante um impasse em uma marcha que os mineiros tentavam fazer até uma cidade vizinha. Os disparos da polícia mataram 34 trabalhadores.

As informações são da Dow Jones.

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