CAIRO, 7 Ago 2012 (AFP) - O Egito realizou nesta terça-feira, 7, com honras militares no Cairo o funeral de 16 guardas fronteiriços mortos por um comando no domingo perto da fronteira com Israel.

O marechal Hussein Tantawi, chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA) e ministro da Defesa, assim como muitos oficiais civis e militares, rezaram em uma mesquita e depois participaram de uma procissão com os caixões cobertos com a bandeira egípcia.
A cerimônia foi transmitida ao vivo pela televisão oficial.

"Cada egípcio sente como se este tivesse sido executado contra si mesmo. Todos querem vingança, o sangue é respondido com sangue", disse um comentarista da televisão.

O presidente Mohamed Mursi não estava presente na cerimônia, mas a agência oficial Mena indicou que ele havia visitado os soldados feridos no ataque.

Este ataque, o mais grave contra as forças egípcias na península desde os acordos de paz egípcios-israelenses de 1979, por meio dos quais o controle do Sinai foi devolvido ao Egito, aumenta a pressão sobre as autoridades egípcias para que reforcem seu controle na região.