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Parlamento da UE condena abortos forçados na China

16:35 | 05/07/2012
A política do filho único na China tem provocado inaceitáveis abortos forçados, disseram nesta quinta-feira membros europeus do Parlamento, condenando o caso, no mês passado, de uma mulher forçada a abortar nos últimos meses de gravidez. Em uma resolução, o Parlamento Europeu disse que "condena fortemente" tanto esse caso quanto "a prática de abortos forçados, principalmente no contexto da política do filho único".

Na China, os abortos são ilegais após o sexto mês de gestação, porém, como resultado do controle populacional rigoroso que favorece bebês do sexo masculino, os abortos seletivos são generalizados. A prática "criou um desequilíbrio entre o número de homens e mulheres, negativamente impactando em toda a sociedade chinesa", afirmou o Parlamento.

Em junho, autoridades chinesas da província Shaanxi forçaram Feng Jianmei, de 27 anos, a interromper a gravidez no sétimo mês de gestação porque ela não poderia pagar uma multa de US$ 6.300 por exceder a política de controle populacional. As informações são da Dow Jones.

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