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China quer excluir agravamento da crise na Síria das discussões do G20

Os chineses não querem a inclusão do agravamento dos conflitos na Síria nos debates

08:20 | 11/06/2012

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da China (o equivalente ao Ministério das Relações Exteriores no Brasil), Cui Tiankai, defendeu nesta segunda-feira,11, que as discussões na Cúpula do G20 (que reúne as maiores economias do mundo), no México, nos próximos dias 18 e 19, sejam concentradas nos desdobramentos da crise econômica internacional. Os chineses não querem a inclusão do agravamento dos conflitos na Síria nos debates.

A China, a Rússia e o Irã são aliados históricos da Síria e resistem, por exemplo, à proposta de intervenção militar no país. Para os chineses, russos e iranianos, a comunidade internacional não deve interferir nos conflitos na Síria – que duram 15 meses e já deixaram mais de 10 mil mortos.

Segundo Cui Tiankai, o G20 não não é o local apropriado para discutir o assunto.“A situação na Síria é uma preocupação de todos, em nível global. No entanto, o G20 é uma plataforma para a governança econômica global e não temos visto questões políticas e de segurança na agenda do grupo”, disse ele.

Porém, em reuniões anteriores do G20, várias questões políticas e de direitos humanos foram debatidas e mencionadas no documento final, assinado pelos chefes de Estado e de Governo. A presidenta Dilma Rousseff confirmou presença nas discussões no México.

“A comunidade internacional tem grande interesse em saber se os problemas dos países desenvolvidos serão resolvidos de forma responsável e se melhorarão as perspetivas econômicas do mundo”, disse o vice-ministro da China.

Agência Brasil

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