TRÍPOLI, 4 Jun 2012 (AFP) - Um tribunal militar líbio condenou nesta segunda-feira 19 ucranianos, três bielorrussos e um russo a 10 anos de prisão com trabalhos forçados sob a acusação de terem atuado como mercenários de Muamar Kadhafi, e a prisão perpétua um russo apontado como o coordenador do grupo.

Os 24 homens rejeitaram as acusações e alegaram que viajaram à Líbia para trabalhar no setor de petróleo. A acusação, no entanto, destacou que todos prepararam lança-mísseis para derrubar aviões da Otan durante o conflito que provocou a queda e morte do ex-ditador líbio em 2011.

Os embaixadores da Ucrânia e de Belarus, presentes no julgamento, consideraram o "severo" e anunciaram que os condenados pretendem apelar da decisão.
Segundo os primeiros elementos da investigação, os mercenários chegaram à Libia por iniciativa própria e sem o apoio de seus países.