Relatório diz que 338 morreram em levante na Tunísia
Uma comissão independente encarregada de investigar abusos cometidos durante o levante de janeiro de 2011, que levou à queda do ditador tunisiano Zine El Abidine Ben Ali, concluiu que ocorreram mais mortes e mais pessoas ficaram feridas do que o estimado anteriormente.
O relatório divulgado neste sábado diz que 338 pessoas morreram e 2.147 ficaram feridas. Estimativas iniciais indicavam 300 mortos e 700 feridos durante a revolução, que inspirou levantes semelhantes no Egito e na Líbia.
O documento diz que 66% dos mortos foram vítimas de tiros e concluiu que a responsabilidade pela violência recai, principalmente, sobre o ex-presidente Ben Ali.
O relatório foi redigido após uma investigação de 15 meses, liderada pelo advogado de direitos humanos Taoufik Bouberbala. As informações são da Associated Press.