Mais 15 casos de microcefalia estão em investigação no Ceará. O número foi divulgado na noite desta sexta-feira, 4, em boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Fortaleza lidera a incidência, com 12 casos em investigação.  Microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal.
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Também houve incidência da doença nos municípios de Aquiraz, Banabuiú, Barbalha, Caucaia, Crato, Cruz, Ipaumirim, Itapajé, Jardim, Jijoca de Jericoacoara, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Mauriti, Missão Velha, Mucambo, Poranga, Quixeré, São Gonçalo do Amarante e Tejuçuoca.

A investigação desses casos está sendo realizada pelo Ministério da Saúde (MS) de forma integrada com as secretarias estaduais e municipais de saúde, com o apoio de instituições nacionais e internacionais. Comitês de especialistas apoiarão o MS nas análises epidemiológicas e laboratorial, bem como no acompanhamento dos casos. Um recém-nascido morrreu, no Ceará, em decorrência da microcefalia. 

O MS divulgou dois informes epidemiológicos sobre a microcefalia. Exames feitos em um bebê cearense confirmaram uma relação da doença com o Zika Vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O Zika foi identificado no País em maio, no Nordeste, após a ocorrência de uma “doença misteriosa” cujo principal sintoma eram manchas vermelhas no corpo e coceira. Até então, a doença era considerada uma infecção mais branda e menos prolongada que a dengue, doença também transmitida pelo Aedes aegypti.

Redação O POVO Online