PUBLICIDADE
Notícias

Homem que brigou com modelo foi o autor do homicídio, segundo a Polícia

Agente penitenciário, Renílson Garcia Araújo Lima disse à Polícia que atirou em Johnny por achar que o modelo teria baixado o vidro do carro em que estava para continuar a briga que tiveram na festa

11:15 | 29/12/2015
NULL
NULL

Atualizada às 21h30min

O agente penitenciário Renílson Garcia Araújo Lima, de 27 anos, confessou à polícia que matou o modelo e atleta Johnny Moura, no domingo, 27. Ele disse à Polícia que atirou em Johnny após achar que o modelo teria baixado o vidro do carro em que estava para continuar a briga que tiveram na festa. Esses e outros detalhes do crime foram repassados pela delegada Socorro Portela em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, 29.
[VIDEO1]

[VIDEO2]

Renílson ainda diz que não tinha a intenção de matar o Johnny. Os dois possuíam amigos em comum, por frequentarem as mesmas festas, mas não se conheciam. Os homens começaram a briga após Johnny reclamar de um assédio que Renílson teria feito à namorada dele. Renílson, que estava com a namorada e a cunhada na festa, teve a briga separada por participantes e seguranças da festa.
[SAIBAMAIS3]
O suspeito do crime é filho de um escrivão da Polícia Civil. Ele teve a identidade profissional confundida com a de um policial civil por um segurança que separou a briga entre ele e Johnny. Por isso, circulava nas redes sociais boatos de que Renílson seria um policial. Outro boato, segundo a polícia, era de que o suspeito do crime estava em um carro Volvo: Renílson estava em um Honda Civic

Renílson foi preso na casa onde mora, no bairro Antônio Bezerra, por volta das 11h40min desta segunda-feira, 28. De acordo com a polícia, ele tentou fugir a pé, mas foi impedido pelos policiais. Com ele, a polícia apreendeu uma pistola .380, para a qual Renílson possuía porte de arma, já que era agente penitenciário. Ele disse aos policiais que pretendia entregar-se à polícia, tendo, inclusive, conversado com um advogado para tal. Renílson trabalha na Casa de Privação Provisória de Liberdade Desembargador Francisco Adalberto de Oliveira Barros Leal, em Caucaia, onde estava desde 2013.

Redação O POVO Online, com informações do repórter Thiago Paiva
TAGS