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Comissão de deputados se reúne com vigilantes em greve

Cerca de 200 vigilantes da Seduc e Metrofor estão realizando um protesto em frente a Assembleia Legislativa

11:40 | 10/12/2015
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Os vigilantes do Metrofor e da Secretaria da Educação do Ceará (Seduc) paralisaram suas atividades nesta quinta-feira, 10. Cobrando pagamento de salários atrasados e benefícios da categoria, cerca de 200 funcionários terceirizados realizam protesto em frente a Assembleia Legislativa, na avenida Desembargador Moreira.

De acordo com o Sindicato dos Vigilantes do Ceará (Sindvigilantes), seis representantes da categoria estão reunidos com uma comissão de deputados para tentar resolver o problema.

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Conforme a assessoria do sindicato, os manifestantes deverão aguardar o resultado da negociação para saber se devem ou não prosseguir com a greve.

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Somente na capital cearense, 1.227 vigilantes fazem a segurança em escolas estaduais. Já no Metrofor, 455 vigilantes estão contratados.

Em entrevista ao POVO Online nesta quarta-feira, 9, o presidente do Sindvigilantes, Daniel Borges, disse que o Estado afirmou que todos os débitos estão quitados. “As empresas dizem que o Estado não pagou, e o Estado diz que pagou. Sendo que nossa categoria arrisca a vida, não podemos ficar com os salários atrasados”, explica Daniel. O salário dos vigilantes é de cerca de R$ 1.600, incluindo benefícios por insalubridade.

Nota de esclarecimento

Na manhã desta quinta-feira, 10, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Ceará publicou nota em que reafirma o atraso no repasse de diversões órgãos do governo estadual às prestadoras de serviço de vigilância. O texto ainda alerta para o risco das empresas não honrarem com o pagamento da segunda parcela do 13° salário no vencimento, caso a dívida não seja sanada.

 

Leia a nota na íntegra: 

"O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Ceará (SINDESP) informa que diversos órgãos do Governo do Estado durante todo o ano de 2015 não repassaram às empresas prestadoras de serviços de vigilância os reajustes anuais, devidamente previstos em contrato. Tais valores têm a finalidade de manter equilibrado financeiramente os contratos para arcar com folha salarial, vale transporte, alimentação, encargos, entre outros benefícios aos trabalhadores.

As empresas estão absorvendo há 12 meses os reajustes salariais dos funcionários sem que haja uma contrapartida do Governo. Estima-se que esse montante já ultrapassa R$ 50 milhões. Visando solucionar essa situação para garantir o bem-estar dos milhares de trabalhadores foi tentado por diversas vezes fazer com que o Governo honrasse esses pagamentos, mas não tivemos nenhum sucesso até o momento, culminando na situação atual de paralisação dos vigilantes. Essa situação pode se agravar ainda mais com o vencimento da 2ª parcela do 13º salário."

 

 

 

 

 

Redação O POVO Online

 

 

 

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