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Associação lança nota de repúdio à delegada após desentendimento no 2º DP

11:15 | 14/12/2015

A Associação dos Profissionais da Segurança (APS) lançou neste domingo, 13, uma nota de repúdio a uma delegada plantonista do 2º Distrito Policial (DP), no bairro Aldeota. Ela e alguns policiais militares, que levavam um homem autuado pela Lei Maria da Penha, tiveram um desentendimento durante o registro da ocorrência. A delegada foi procurada, mas não estava na delegacia e o número dela não foi repassado. 

Segundo a APS, os PMs ouviram que um delegado da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) iria ao DP para acompanhar o caso. “Eles [PMs] acharam isso estranho, porque não é rotineiro, então solicitaram um advogado nosso”, relata o vice-presidente da APS, Noélio Oliveira.

De acordo com o Noélio, a delegada Juliana Pinheiro afirmou que havia um equívoco, pois o delegado da CGD não estava lá por conta da ocorrência do preso pela Lei Maria da Penha. O suspeito possuía marcas de agressão, pois teria sido, conforme versão policial, atacado pela população. “Então a delegada disse ‘se vocês agrediram o problema é de vocês’, isso apontando o dedo para uma policial militar”, diz Noélio.

O vice-presidente da APS afirma que a policial militar pediu respeito e, apesar de o tratamento “mal educado” não ser comum na instituição, a associação estuda uma possível denúncia do caso para a CGD. “O problema não é com a instituição, foi um problema pessoal, mas é um absurdo. O PM passa o dia arriscando a vida no meio da rua, então o nosso apelo é para que os PMS sejam respeitados, a gente só quer uma coisa simples: profissionalismo”, completa.

O POVO Online procurou a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), que disse que não vai se manifestar sobre o caso.

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Redação O POVO Online
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