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Morte de bailarina: Anderson responde por violência doméstica contra outra ex-namorada

Anderson não é réu primário, conforme o delegado titular do 95º DP de São Paulo. Além de tráfico de drogas em SC, ele responde por um artigo de violência doméstica no Ceará

11:56 | 05/11/2015
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Atualizada às 16h44min

Anderson Rodrigues Leitão, 27 anos, que confessou o assassinato da ex-namorada Ana Carolina de Sousa Vieira, responde na Justiça do Ceará por um termo circunstanciado de violência doméstica contra uma outra mulher (identidade preservada). “Nós achamos isso em documento referente a outubro de 2013, aí em Fortaleza. Ele não é réu primário, também tem um tráfico de ilícito em Santa Catarina”, explicou o delegado Carlos César Rodrigues, titular do 95º Distrito Policial de São Paulo


Anderson disse, em depoimento à Polícia Civil de São Paulo, que havia sido preso pela Polícia Federal com lança-perfume, em Florianópolis. "Ele pegou cinco anos e dez meses de reclusão em Santa Catarina, mas recorreu da condenação e aguardava o pedido em liberdade", informou o delegado Carlos, em entrevista ao O POVO Online.

O porteiro do prédio de Ana Carolina será ouvido na tarde desta quinta-feira, 5, e os familiares da jovem estão esperando a liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML). “Provavelmente o corpo será liberado ainda nesta tarde, após a necropsia. A família quer fazer o sepultamento em Fortaleza”, completa o titular do 95º DP.

[SAIBAMAIS 4] Anderson Rodrigues Leitão foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e levado ao Centro de Detenção Provisória de Pinheiros. O corpo de Ana Carolina estava dentro do apartamento dela, mas não houve ocultação de cadáver. "Ele não foi autuado porque não configurou ocultação. Ela estava em cima da cama, de bruços, e o corpo em estado de putrefação", detalhou o delegado de São Paulo. 

Com o suspeito, a Polícia apreendeu US$ 700, R$ 800 e 80 libras. "Ele disse que [o dinheiro] era dele, mas eu desconfio que fosse da Ana Carolina. Mas como foi um crime passional, ele não está sendo indiciado por latrocínio”, completa Carlos César.

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