Justiça decreta prisão preventiva de sete suspeitos de tráfico de drogas sintéticas em festas
Os entorpecentes seriam destinados, segundo a Polícia, para festa rave em uma barraca na Praia do Futuro ocorrida no último fim de semana

“O tráfico de entorpecentes, atitude que, desde logo, deixa transparecer cristalinamente que os autuados encontram-se desprovidos do mínimo de idoneidade necessária para a convivência social”, declarou a juíza. A operação, realizada entre os últimos dias 11 e 15, em Fortaleza, resultou na apreensão de mais de R$ 200 mil em drogas sintéticas, além da prisão de 14 suspeitos.
A juíza Lia Moreira destacou ainda que a manutenção da prisão “deve ser adotada em prol do interesse social de pacificação''. Os entorpecentes seriam destinados, segundo a Polícia, para festa rave em uma barraca na Praia do Futuro ocorrida no último fim de semana. Boa parte do material era composto por droga sintética. A maioria dos presos é de classe média alta. Foi a maior apreensão de drogas sintéticas do Norte e Nordeste, segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Prisões
A primeira prisão aconteceu no dia 11, quando três dos jovens combinaram a entrega de mais de 400 comprimidos de ecstasy na Praia de Iracema e foram presos em flagrante. Davi Saraiva Benigno, 21, era o traficante que, segundo a Polícia, fazia o contato com o fornecedor na Holanda.
As prisões também aconteceram antes e depois da festa na Praia do Futuro em bairros como Dionísio Torres, Dunas, Papicu, Aldeota, Meireles, Pirambu e Itaperi. Na casa de Davi Saraiva, neste bairro, foram encontrados haxixe, dois quilos de maconha, uma pistola 465 e munição, três carros (Honda Civic, Renault Sandero e Fox), duas motos e um quadriciclo. “Entramos em contato com a Polícia internacional para que seja investigado o fornecedor”, afirmou Patrícia Bezerra, delegada titular da DCTD.
Também foram conduzidos para a DCTD quatro usuários da droga flagrados consumindo o material durante a festa. Contra eles, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência. Eles foram liberados em seguida.
Redação O POVO Online