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Grupo protesta contra o aumento da passagem de ônibus

Manifestantes hostilizaram a imprensa e não queriam ser fotografados. O segundo ato contra o aumento da passagem está marcado para esta sexta-feira, às 17 horas

16:46 | 15/01/2015
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Atualizada às 17 horas

Um grupo de cerca de 50 pessoas realizou ato em protesto contra o aumento da passagem de ônibus em Fortaleza, na tarde desta quinta-feira, 14. A concentação teve início na Praça da Bandeira e terminou com os manifestantes se dispersando no Paço Municipal, por volta das 17 horas. 

A Autarquia de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) informou que uma equipe monitorou o grupo, que chegou a fechar uma faixa da rua São José. O grupo tentou falar com o prefeito Roberto Cláudio (Pros), que estava em um evento na OAB, e  deixou o local com a promessa de um novo ato.

Além de protestar contra o aumento da passagem, eles exigem o passe-livre para estudantes e desempregados. O segundo ato contra o aumento da passagem está marcado para esta sexta-feira, às 17 horas, na Igreja da Parangaba. No Facebook, 594 pessoas já confirmaram presença, até às 17 horas desta quinta-feira, 15. 

%2b Confira a galeria de fotos do protesto

A Guarda Municipal e uma viatura do Ronda do Quarteirão também estiveram no local para evitar confrontos. Uma parte dos manifestantes, que estavam encapuzados, hostilizaram a imprensa que cobria o evento com palavras de ordem como "Se filmar, vai apanhar".

O reajuste 9,09% na tarifa de ônibus foi anunciado pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), na última terça-feira, 13, após dois anos sem mudanças.

Evento <br>Na descrição do evento, organizado pelo "Movimento R$ 3,20", os manifestantes exigem passe-livre para desempregados e estudantes. "Precisamos continuar em resistência contra os abusivos aumentos, em detrimento de um transporte de qualidade, super lotado, que demora a passar. Esses aumentos servem apenas aos bolsos dos grandes barões donos das empresas de transporte coletivo", diz a mensagem.

Ônibus <br>O maior peso no reajuste costuma ser o custo da mão de obra, com peso de 50%. Em segundo lugar está o diesel, com 24%; veículos, lubrificante e pneu completam os principais custos. Conforme o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), Dimas Barreira, a mão de obra acumula mais de 20% entre reajustes e benefícios.

Veja vídeo da manifestação:

[VIDEO1] 


Redação O POVO Online com informações
do repórter Wagner Mendes
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