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Professores da UFC e da Unilab acatam suspensão imediata da greve

12:57 | 06/09/2012

Os professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) acataram a suspensão imediata da greve em assembleia na manhã desta quinta-feira, 6. A decisão ocorreu após parte dos professores acusarem o sindicato de golpe e terem entregado um abaixo-assinado solicitando nova assembleia.

Em votação, o sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Ceará anunciou que, por ampla maioria, a categoria suspende a greve iniciada no 12 de junho.

A assembleia foi realizada no Restaurante Universitário do Campus do Pici, em Fortaleza, e teve a participação de professores do Cariri e de Sobral por transmissão via web.

Além do fim da greve, outros pontos foram votados na asembleia desta quinta-feira, como a rejeição do PL 4368/2012, que dispõe sobre as carreiras de magistério e reajuste salarial, apresentado pelo Governo, e pela não participação nos Grupos de Trabalho junto ao Governo, que discutem, entre outras coisas, questões relacionadas à progressão da carreira dos docentes.

Alguns professores sugeriram a inclusão de outros pontos a serem votados na assembleia, como a desfiliação do sindicato ao Proifes e a possível destituição da diretoria da Adufc. Porém, os participantes da diretoria do sindicato se retiraram do Restaurante Universitário, por acreditarem que os pontos previstos no edital da assembleia já haviam sido votados e os demais pontos teriam que ser votados em outra assembleia, sem data prevista até o momento.

Segundo a professora do Departamento de Geografia da UFC, Maria do Céu, a atitude dos mebros da Adufc "foi mais um exemplo de autoritarismo da diretoria do sindicato. É inconcebível que quem preside uma mesa de assembleia decida abandonar os trabalhos antes do término das votações", completou a professora. A assessoria da Adufc informou que a diretoria se ausentou por acreditar estar encerrada a votação dos pontos previstos na pauta da assembleia.

 

 


 

Redação O POVO Online

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