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Condenado por chacina ganha permissão para frequentar universidade

22:19 | 20/09/2012
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Luiz Miguel Militão Guerreiro, português condenado em 2002 a 150 anos de prisão em regime fechado, pela morte de seis empresários também portugueses em uma barraca na Praia do Futuro, recebeu da justiça autorização para cursar Geografia na Universidade Federal do Ceará (UFC), curso para o qual foi aprovado neste semestre.

A decisão da 1ª Vara de Execução Penal determinou que o detento do Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS) frequente as aulas escoltado por dez homens da Polícia Militar (PM), sob o comando de um oficial.

A justiça requisitou à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e Comando Geral da Polícia Militar que informem sobre a viabilidade de manter a escolta.

A chacina

Conforme O POVO publicou na ocasião do crime, Miguel Militão foi quem recebeu os seis empresários no aeroporto, no dia 11 de agosto de 2011, e os conduziu, em seguida, para a barraca de praia onde os portugueses foram espancados e enterrados vivos. O crime contou com a participação de outras quatro pessoas, também condenadas. A forma cruel como eles executaram as vítimas repercutiu internacionalmente.

Para entender

Conforme O POVO publicou no dia 25 de agosto de 2011, os corpos dos portugueses foram encontrados numa cova coletiva, cavada dentro da cozinha da barraca Vela Latina, na Praia do Futuro.
As vítimas foram os empresários: Joaquim Silva Mendes, 52; Antônio Correia Rodrigues; Vitor Manuel Martins, 53; Joaquim Fernandes Martins, 57; Joaquim Manuel Pestana da Costa, 49; e Manoel Joaquim Barros, 55.
Também no Ceará, a detenta Cynthia Corvello foi autorizada pela Justiça do Estado a cursar História na Universidade Federal do Ceará no início do ano. A autorização da Justiça foi inédita no Estado e abriu precedentes para novos casos.

 

Redação O POVO Online

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