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Ceará monta primeira central de perfusão hipotérmica da América Latina

17:30 | 08/06/2012
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O Hospital Geral de Fortaleza (HGF), no Ceará, colocou em funcionamento, no último dia 15, a primeira Central de Perfusão Hipotérmica da América Latina. Segundo informações do hospital, as seis máquinas de perfusão irão permitir o aumento do número de transplantes de rim realizados no Estado.

A máquina de perfusão hipotérmica conserva e recupera órgãos que apresentem alterações de funcionamento ou de doador acima de 55 anos. Com o equipamento, os médicos podem atestar a viabilidade do órgão a ser transplantado, o que reduz o risco de insucesso. Além disso, a disfunção inicial do rim transplantado deverá diminuir de 60% para 5%, mesma taxa registrada em países como os Estados Unidos da América (EUA). Por causa da disfunção inicial, 60% dos pacientes transplantados de rim precisavam fazer hemodiálise nas primeiras semanas após a cirurgia.

De acordo com informações do HGF, O Governo do Estado investiu R$ 635.111,51 na aquisição das seis máquinas e dos kits de soluções para a implantação da Central de Perfusão Hipotérmica. Segundo a direção do hospital, espera-se uma melhora na qualidade do órgão transplantado e a diminuição do tempo de internação do paciente. Com isso, o hospital espera reduzir custos dos transplantes.

Este ano, o Ceará realizou 97 transplantes de rim, até o dia 31 de maio. Em 2011, o número total de transplantes de rim foi de 256. Na lista de espera, há no Estado 245 pacientes aguardando transplante.

Com a Central de Perfusão do HGF, o Ceará deve diminuir o descarte de órgãos e aumentar o envio de rins para outros estados. Somente em 2012, de janeiro a maio, o Ceará enviou 19 rins para os estados de Pernambuco, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Redação O POVO Online

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