Lixo doméstico, areia, pedras e até uma base de concreto utilizada em obras de grande porte. Pelo menos 400 toneladas de lixo foram retiradas do Interceptor Oceânico Leste, nas proximidades do Riacho Maceió. A tubulação tem cerca de 6 km de extenção, com diâmetro entre 1000 milímetros 1.750 mm.

Até agora, foram 800 m percorridos, desde o último 26 de março. A operação se estenderá até a Estação de Pré-condicionamento de Esgoto (EPC), na avenida Leste-Oeste, com previsão para ser concluída em setembro.

A expectativa da a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) é retirar um total de 2.000 toneladas de sedimentos do interior dos tubos. Este material sólido retirado na operação é levado ao aterro sanitário de Caucaia, em caminhões fechados, para que não haja exalação de maus odores.

A operação está sendo realizada no período da noite, para não interferir no trânsito local. Ainda segundo a Cagece, o valor investido na limpeza chega a R$ 2,4 milhões, com recursos próprios.

2011: Mais de 8 mil toneladas em Fortaleza
Mais de 8 mil toneladas de lixo e areia foram retiradas da rede de esgoto de Fortaleza durante o ano de 2011. O montante equivale a cerca de 690 toneladas de resíduos sólidos por mês.

Segundo a Cagece, o material, despejado de forma irregular na rede, provoca entupimento das tubulações, danifica equipamentos e causa extravasamento dos poços de visita. “Com isso, há risco de doença para a população pela exposição do esgoto não tratado”, explica.

A Companhia alerta ainda que, no período chuvoso, os entupimentos e extravasamentos da rede coletora de esgoto se intensificam, “pois as águas pluviais lançadas indevidamente no sistema de esgotamento sanitário levam também o lixo jogado nas ruas”.

Redação O POVO Online