Reunião do Consórcio Nordeste sobre exportações será realizada em agosto
Em nota, informou que está unindo esforços com a Apex Brasil e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) para proteger a economia
16:45 | Jul. 29, 2025
O Consórcio Nordeste terá uma reunião, em Brasília, no próximo dia 5 de agosto, para discutir estratégias para as exportações nordestinas. O movimento acontece em meio às possíveis tarifas de 50% a todos os produtos brasileiros pelos Estados Unidos, a partir do dia 1º de agosto.
Em nota, informou que está unindo esforços com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex Brasil) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), liderado pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), para proteger a economia nordestina.
“O Nordeste não assistirá passivamente ao impacto dessas medidas. Estamos nos somando ao esforço nacional, atuando de forma cooperada com a Apex Brasil e o Mdic para garantir a proteção dos nossos empregos, das nossas empresas e da nossa capacidade produtiva”, afirmou o presidente do Consórcio, governador Rafael Fonteles (PT).
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No comunicado, o grupo ressaltou ainda que a “medida norte-americana — já chamada de “tarifaço” por seus efeitos amplos e abruptos — atinge diretamente setores estratégicos para a economia do Nordeste”.
Entre eles, a fruticultura, a indústria automotiva, a apicultura, o setor têxtil, de calçados e metalmecânico, além de ameaçar milhares de empregos, pequenas e médias empresas e arranjos produtivos locais que sustentam a economia de muitos territórios da região.
“Diante desse cenário, o Consórcio Nordeste está somando forças junto ao Governo Federal na busca de alternativas de mercado para os produtos que seriam exportados para os EUA, contribuindo com a capilaridade regional e com a capacidade de mobilização conjunta dos nove estados nordestinos.”
Como parte dessa atuação, a autarquia terá um mapeamento detalhado dos impactos econômicos por estado e por setor, identificando as empresas e cadeias produtivas afetadas.
Também estão sendo estimadas perdas econômicas e a promoção de uma articulação proativa com novos mercados, para ampliar canais de exportação e conectar produtos nordestinos ao mundo.
“Defender a economia do Nordeste é defender o Brasil. E é com esse espírito que estamos somando forças”, concluiu o presidente do Consórcio Nordeste, governador Rafael Fonteles.