BCE/Rehn: UE precisa acelerar acordos comerciais, como o Mercosul, para enfrentar tarifas

O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) Olli Rehn defendeu nesta sexta-feira, 31, que a União Europeia (UE) acelere acordos comerciais de livre comércio para enfrentar as ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump. Rehn expressou preocupação sobre como a fragmentação do comércio global pode pesar sobre o crescimento econômico da zona do euro.

"O acordo de livre comércio do Mercosul está se movendo para frente. A ratificação deve tomar lugar antes que países da região, como o Brasil, se voltem para a China, o que não está em nossos interesses. Democracias da América Latina são parceiros naturais da Europa", disse ele, que também é presidente do BC da Finlândia, em discurso preparado para evento.

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Rehn afirmou que estes acordos de fortalecimento de parcerias devem ser tratados como "prioridade estratégica". Isso também inclui aceitar ofertas de empresas não integrantes da UE para acessar o mercado do bloco, reduzir tarifas e promover as relações comerciais. Ele destacou ainda que negociações semelhantes estão em andamento com a Austrália, a Índia e a Indonésia.

"A União Europeia não pretende ficar de braços cruzados, mas se preparou de várias maneiras para possíveis medidas de pressão comercial dos EUA e para fortalecer a posição de negociação da Europa. Esperançosamente, no entanto, o bom senso prevalecerá, e os problemas poderão ser resolvidos na mesa de negociação", comentou a autoridade monetária.

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