PMI de serviços do Brasil sobe a 56,3 em novembro, diz S&P; PMI composto cai a 53,5
O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor de serviços do Brasil subiu para 56,3 pontos em novembro, após 56,2 em outubro, de acordo com dados divulgados pela S&P Global nesta quarta-feira, 4.
Os participantes da pesquisa que relataram aumento da atividade citaram demanda positiva dos clientes e conquistas de novos negócios. No entanto, o ritmo mais lento de crescimento em novos pedidos limitou uma expansão mais expressiva da atividade de serviços no País.
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"Embora os resultados do PMI de novembro tenham indicado uma moderação no crescimento do setor de serviços do Brasil, eles também revelaram expansões robustas na captação de novos negócios e na atividade de serviços", afirma Pollyanna De Lima, diretora Associada Econômica da S&P Global Market Intelligence, em relatório. "Notavelmente, esses aumentos superaram aqueles vistos no setor industrial, o que é um bom prognóstico para o desempenho econômico como um todo no quarto trimestre", detalha.
A S&P afirma que considerações de custos impediram várias empresas de realizar novas contratações em novembro, com destaque para a diminuição nos segmentos de Serviços ao Consumidor e Imóveis e Serviços Comerciais. Em relação à confiança nos negócios, foi observada uma recuperação nesta leitura, atrelada a expectativas de que a demanda dos clientes permaneceria favorável e as condições econômicas se fortaleceriam.
PMI Composto
A S&P Global também reportou que o PMI composto, que mede a atividade industrial de serviços, caiu de 55,9 pontos em outubro para 53,5 pontos em novembro.
A queda é atrelada a um crescimento mais lento - ainda que acentuado - no volume de novos pedidos agregados. "O setor de serviços liderou o aumento, embora tenha vivenciado uma expansão mais branda nas vendas", destaca, em relatório.
A S&P ainda pontua que o emprego aumentou a uma taxa discreta, a segunda mais lenta em quase um ano. Além disso, ressalta, também foram registrados aumentos mais lentos nos custos de insumo e preços cobrados na atividade de serviços em todo o setor privado do Brasil.
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