Assaí tem lucro de R$ 156 milhões no 3º trimestre, queda anual de 15,7%

Lucro foi afetado pelas despesas financeiras e pelas restrições das novas regras para utilização da subvenção para investimentos

O Assaí apresentou lucro líquido de R$ 156 milhões no terceiro trimestre de 2024, uma queda de 15,7% em comparação com o mesmo período de 2023.

Segundo o diretor vice-presidente de Finanças, Vitor Fagá, assim como no trimestre imediatamente anterior, o lucro deste período também foi afetado pelas despesas financeiras e pelas restrições das novas regras para utilização da subvenção para investimentos.

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"O recuo do lucro líquido não deriva de qualquer impacto vindo do operacional, está ligado aos efeitos do cenário fiscal. Daqui para frente, terá esse patamar de imposto e o lucro pode sofrer pressão desse efeito", diz Fagá.

Ele lembra que, antes do efeito do imposto de renda (LAIR), o indicador foi de R$ 260 milhões, com alta de 83% sobre o ano anterior.

O Ebitda foi de R$ 1,3 bilhão, com alta de 7% sobre o ano anterior. Já o mesmo indicador ajustado foi de R$ 1,3 bilhão, alta anual de 12,3%.

Já a receita líquida ficou em R$ 18,563 bilhões, com crescimento de 9,2%.

Busca pela desalavancagem

No processo de redução da alavancagem, o Assaí destaca que a relação dívida líquida/Ebitda ajustado (pré-IFRS16) atingiu 3,52 vezes no terceiro trimestre deste ano, o que equivale a uma redução de 0,92 vez em relação ao mesmo período de 2023.

Segundo a empresa, esse nível atual de alavancagem reflete a redução na dívida líquida, explicada pela geração de caixa e pelo crescimento de R$ 766 milhões no Ebitda acumulado de 12 meses em função da maturação das novas lojas.

Para frente, a companhia reduziu a previsão de abertura de lojas e cravou uma meta de alavancagem menor para o fim de 2024, conforme já foi anunciado ao mercado.

O Assaí cortou pela metade o número da abertura de novas lojas originalmente previstas para 2025, passando de 20 para 10.

"Postergamos a abertura dessas novas lojas para 2026. Com essa revisão da expansão, somada ao crescimento do Ebitda e a redução da dívida líquida, podemos atingir um índice de alavancagem em cerca de 2,6 vezes ao final de 2025", diz Fagá.

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