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Fluxo total de veículos nas estradas pedagiadas cai 4,7% em novembro, diz ABCR

10:25 | 10/12/2015
O fluxo total de veículos nas estradas pedagiadas do País recuou 4,7% em novembro na comparação com outubro, com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira ,10, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). Na mesma base de comparação, a movimentação dos pesados caiu 0,5% e a dos leves recuou 6,8%. O índice que mede o fluxo de veículos nas estradas concedidas à iniciativa privada é produzido pela ABCR em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada.

Na comparação dos dados de novembro de 2015 com o mesmo mês de 2014, o indicador revelou queda de 6,4% no movimento total das rodovias concedidas, com recuou de 7,6% no fluxo de veículos pesados e de 6,0% no de veículos leves.

Segundo a entidade, o destaque do mês foi o recuo da movimentação de veículos leves, que vinha registrando quedas menos acentuadas nos meses anteriores, mas mostra agora efeito mais forte de fatores que afetam o movimento nas estradas. "As sucessivas elevações da taxa de desemprego, alta da inflação e queda do poder de compra e de renda são as variáveis que impactam neste caso", analisa Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria.

"Nos dados de veículos pesados, seguimos na mesma tendência dos últimos meses: a queda de produção explica a redução do número de deslocamentos nas estradas. No curto prazo, a queda da produção não tem sido suficiente para reduzir os estoques, que permanecem acima do nível planejado pelas empresas", complementa Bacciotti.

Nos últimos 12 meses, o indicador caiu 0,7%, com decréscimo de 5,3% no tráfego de veículos pesados e aumento de 0,4% no de veículos leves. Na comparação do acumulado do ano, contra janeiro a novembro de 2014, o índice registrou queda de 1,6%, com declínio de 6,1% em pesados e estabilidade nos dados de leves.

"Apesar da magnitude da queda do fluxo de leves em novembro, as análises que captam de maneira mais ampla a tendência das séries (como é o caso do acumulado do ano e o acumulado dos últimos 12 meses), reforçam a visão de que o impacto sobre o fluxo de pesados é mais expressivo e conduzido há mais tempo. Nesse sentido, temos uma queda de 6,1% no acumulado do movimento de pesados e estabilidade no fluxo de leves nos últimos 12 meses, explica Bacciotti.

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