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Cesta básica de Fortaleza registra alta de 3,8% entre outubro e novembro

Açúcar foi o produto que registrou maior variação mensal em Fortaleza, entre outubro e novembro, com 12,89% de aumento no preço

11:38 | 09/12/2015

O conjunto de 12 produtos que compõem a cesta básica em Fortaleza registrou inflação de 3,8% entre outubro e novembro deste ano. Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, levantada pelo Departamento Interestadual de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a alta nos preços dos produtos fez com que um trabalhador, para adquirir os produtos, respeitadas as quantidades definidas para a composição da cesta, tivesse que desembolsar R$ 317,86 na capital cearense. 

Considerando o valor e, tomando como base o salário mínimo vigente no País, de R$ 788,00 (valor correspondente a uma jornada mensal de trabalho de 220 horas), pode-se dizer que o trabalhador teve que desprender 88 horas e 45 minutos de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade. O gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 953,58.

[SAIBAMAIS 1] Açúcar foi o produto que registrou maior variação mensal em Fortaleza, entre outubro e novembro, com 12,89% de aumento no preço. Na sequência, figura o tomate, com 11,53% de aumento, e a farinha vem logo em seguida, mostrando aumento de 10,81%.     

De acordo com o Dieese, observando as variações semestral e anual da Cesta Básica, em Fortaleza, verifica-se que foram de -7,68% e 13,28%, respectivamente. Isto significa que a alimentação básica em novembro de 2015 (R$ 317,86) está mais barata do que em maio de 2015 (R$ 344,30) e mais cara do que novembro de 2014 (R$ 280,59).

No semestre, dos produtos que compõem a Cesta Básica, os que sofreram maior elevação nos preços, foram: o açúcar (23,03%); a farinha (17,14%); o leite (7,42%); e a manteiga (6,38%). Os produtos que sofreram maior redução no período analisado foram: o tomate (-49,38%); e a banana (-5,11%). Na série de 12 meses, dos produtos que compõem a Cesta Básica, os que sofreram maior elevação nos preços, foram: o feijão (44,59%); o açucar (23,03%); a carne (19,71%); e o óleo (15,15%). Apenas o tomate (-0,9%). apresentou deflação.

Redação O POVO Online 

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