Barbosa rejeita incentivos setoriais e defende reformas
"Não planejamos incentivos para setores específicos", disse o ministro da Fazenda ao ser questionado se poderia adotar esse tipo de ação para incentivar a demanda. Vale lembrar que esse receituário foi amplamente usado no primeiro mandato do governo Dilma Rousseff por Guido Mantega e muitos economistas criticam o uso de ações pontuais em detrimento de medidas horizontais.
Barbosa defendeu uma estratégia com medidas mais amplas. Entre as ações citadas nominalmente, o ministro defendeu reformas estruturais, como da Previdência e da legislação trabalhista.
O ministro também foi questionado sobre quais setores da economia poderiam sair primeiro da crise. Para Barbosa, a realização de leilões de concessão e mudanças na legislação podem fazer com que o segmento elétrico e de telecomunicações sejam os primeiros a reagir positivamente. "São candidatos a crescer mais rápido, porque estamos realizando leilões e revisando nossa regulação de telecomunicações, o que cria oportunidades", disse.