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IPCA de outubro fica em 0,82%

O reajuste nos preços dos combustíveis levou Transportes (1,72%) ao mais elevado resultado de grupo no mês

10:11 | 06/11/2015

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro apresentou variação de 0,82% e ficou 0,28 ponto percentual acima da taxa de 0,54% registrada no mês de setembro.

Este é o mais elevado resultado para os meses de outubro desde 2002, quando atingiu 1,31%. Com isto, o acumulado no ano de 2015 ficou em 8,52%, acima do 5,05% de igual período de 2014 e o mais elevado para o período de janeiro a outubro desde 1996 (8,70%).

Nos últimos doze meses, o índice foi para 9,93%, resultado superior aos 9,49% dos doze meses imediatamente anteriores e o mais elevado para os doze meses desde novembro de 2003 (11,02%). Em outubro de 2014, o IPCA havia registrado 0,42%.


Em outubro, os combustíveis, que detêm parte significativa das despesas das famílias, participando com 4,89% de peso no IPCA, lideraram o ranking dos principais impactos. Mais caros em 6,09%, os combustíveis ficaram com 0,30 ponto percentual, sendo responsáveis por 37% do resultado do índice. Este é o mais elevado resultado para os meses de outubro desde 2002.

O reajuste nos preços dos combustíveis levou Transportes (1,72%) ao mais elevado resultado de grupo no mês. Outros destaques no grupo foram passagem aérea (4,01%), pneu (0,94%), ônibus intermunicipal (0,84%), conserto de automóvel (0,69%) e acessórios e peças (0,46%).

Alimentação e Bebidas (0,77%) foi grupo que apresentou a segunda maior alta no índice do mês. Foi em Belém (1,61%) onde os preços mais subiram; já o Rio de Janeiro (0,28%) mostrou o menor ritmo de crescimento de preços. A alimentação fora de casa teve alta de 0,93%, mais intensa do que os alimentos consumidos em casa (0,68%).

De setembro para outubro, os preços de grande parte dos produtos alimentícios subiram. As principais altas encontram-se na tabela a seguir. Quanto às quedas, foram registradas em poucos produtos, destacando-se a cebola, cujos preços caíram 32,64%, e a batata-inglesa, 10,69% mais barata de um mês para o outro.

Nos itens de despesas com Habitação (0,75%), sobressai o botijão de gás, 3,27% mais caro após ter subido 12,98% em setembro. Outros itens do grupo também aumentaram a despesa do consumidor: energia elétrica (0,87%), mão de obra para pequenos reparos (0,58%), aluguel (0,57%) e artigos de limpeza (0,41%).

 

Redação O POVO Online

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