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Preço da cesta básica de Fortaleza em novembro registra redução de 4,14%

Apesar do resultado positivo em novembro de 2012, na variação anual, Fortaleza apresentou valor da cesta mais cara do que em maio de 2011

18:02 | 05/12/2012
O conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza registrou no mês de novembro redução de 4,14%. O valor representa economia de R$ 10,56 no bolso do consumidor fortalezense. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional de Cesta Básica divulgada nesta quarta-feira, 5, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese-CE).

De acordo com o estudo, a baixa nos preços dos produtos fez com que o trabalhador, respeitadas as quantidades definidas para a composição da cesta, tivesse de desembolsar R$ 244,55 em novembro. O valor no mês de outubro ficou na ordem de R$ 255,11. O estudo aponta que a redução da cesta básica em Fortaleza foi influenciada pela queda de três itens: tomate (-29,41%), feijão (-5,88%) e carne (-0,36%).

O tomate foi o item que mais influenciou o recuo nos preços da cesta básica. O estudo aponta que o produto tem apresentado baixas constantes desde setembro de 2012. O preço do feijão diminuiu em 12 cidades pesquisadas. Já a carne bovina caiu em nove capitais. A pesquisa indica que os preços no mês podem refletir um aumento na oferta de animais para o abate, o que influencia os preços no atacado, e podem resultar em menores preços ao consumidor final.

Segundo Bruna Frazão, economista do Dieese, os indicativo representa uma significativa melhora se comparado ao mês de outubro. Mas reforça que os valores são irrisórios se consideramos a variação anual dos valores. Os dados do Dieese trazem que a variação anual da cesta básica de Fortaleza foi de 18,46%, o que indica que a alimentação básica de novembro está mais cara do que em maio de 2012 (R$ 234,00) e novembro de 2011 (R$ 206,44).

O valor de Fortaleza representa a terceira maior alta dentre as capitais pesquisada estando a capital cearense atrás apenas de Natal (19,63%) e João Pessoa (18,46%).

Bruna explica que projeções para os próximos meses são difíceis de se fazer devido à variação nos preços dos produtos. A demarcação nos preços do fornecedor, ajuste de mercado, o tamanho da produção, comercialização e os custos de logística “são variáveis que podem reduzir ou aumentar os valores dos produtos”. A economista explica que, no ato de compra, é essencial que o consumidor pesquise os preços e priorize a aquisição de produtos em promoção.

REdação O POVO Online

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