Não há volta do ajuste fiscal, declara economista do BCE
"Nós precisamos continuar nesse ritmo em 2013", afirmou ele ao jornal, destacando, no entanto, que a região enfrenta aumento de desemprego e contínuo ajuste fiscal. "Não há volta", afirmou Praet, acrescentando que a meta para reduzir o déficit público para 3% do PIB "continua válida".
Quanto à Alemanha, Praet afirmou que, "apesar de uma desaceleração significativa, os fundamentos continuam bons" e observou que o país tem um "mercado interno dinâmico" e suas empresas têm uma forte posição financeira graças ao seu desempenho de exportação, segundo o Le Figaro.
A posição da França, em comparação, "apresenta mais desafios que a situação alemã", disse Praet ao jornal. O governo francês coloca muita ênfase no aumento de impostos e "não o suficiente sobre cortes de gastos", afirmou.
Além disso, ele disse que as próximas eleições da Itália "representam um teste muito importante". A Itália "iniciou grandes reformas. Agora precisamos do compromisso da população. Há ainda uma série de reformas necessárias na Itália..." As informações são da Dow Jones.