Bolsas dos EUA cedem acompanhando commodities
O Departamento do Trabalho informou que a economia criou 171 mil novas vagas de trabalho em outubro, superando a expectativa de criação de 125 mil dos economistas ouvidos pela Dow Jones. A taxa de desemprego subiu para 7,9%, em linha com as projeções. As encomendas à indústria cresceram 4,8% em setembro, ficando levemente abaixo da estimativa de alta de 4,9%.
O petróleo futuro cedia na esteira da alta do dólar e de dúvidas quanto a demanda na região noroeste dos Estados Unidos, onde duas refinarias permanecem fechadas após a passagem do furacão Sandy. Analistas dizem que a desaceleração da atividade econômica na mesma região, parcialmente paralisada pelo impacto do furacão, também deve reduzir a demanda por petróleo. As incertezas quanto à crise europeia e às eleições norte-americanas foram ainda citadas como os fatores que puxam o petróleo para baixo.
No mesmo horário acima, o petróleo brent, negociado na plataforma eletrônica ICE, caía 1,38% para US$ 106,69 o barril; o contrato do petróleo cru perdia 1,99% para US$ 85,35 o barril na Nymex eletrônica.
O contrato futuro do cobre cedia 1,70% para US$ 3,49153 por libra peso, também influenciado pelos ganhos do dólar.
A moeda norte-americana refletia ânimo com os números sobre o payroll. Frente ao iene, a moeda norte-americana atingiu sua maior cotação desde 27 de abril, superando a marca de 80,63 ienes. O euro atingiu a mínima de US$ 1,2836. No mesmo horário acima, o euro operava em queda a US$ 1,2843, de US$ 1,2943 no fechamento de ontem em Nova York. O dólar subia para 80,52 ienes, de 80,13 ienes ontem.
Na Europa, as bolsas sustentavam ganhos. Londres subia 0,02%, Paris avançava 0,40% e Frankfurt operava em alta de 0,33%. Na Bolsa de Atenas fechou em alta expressiva de 5,4% hoje, aos 802,21 pontos, interrompendo uma sequência de seis pregões em queda com perdas significativas. Os ganhos foram liderados pelas ações do setor bancário, revertendo as perdas dos dias anteriores.