Ministério Público vai apurar falta de gasolina no RS
A explicação da Petrobras, divulgada por nota, tem sido a de que "devido às condições climáticas desfavoráveis para a amarração de navios e descarga de matéria-prima no terminal marítimo de Tramandaí, a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) está com a sua produção reduzida".
A estatal ressalta, ainda, que "está oferecendo formas complementares de suprimento à região mediante a utilização de alternativas logísticas negociadas com as companhias distribuidoras".
Revendedores dizem ter sido informados que as distribuidoras têm se abastecido na Refinaria Getúlio Vargas, em Araucária, no Paraná, para levar combustíveis ao Rio Grande do Sul.
Tanto a Petrobrás quanto o Sulpetro acreditam que o problema será resolvido nos próximos dias porque desde quarta-feira as condições climáticas voltaram a permitir a transferência de petróleo para as monoboias de Tramandaí, de onde a matéria-prima é conduzida por dutos até a Refap, onde é transformada em gasolina, óleo diesel, querosene de aviação e solventes. O sindicato espera que o abastecimento se normalize na segunda-feira. A estatal não especificou a data.
O Ministério Público Federal deu prazo de cinco dias, a contar de ontem, para que todos os envolvidos na cadeia do abastecimento, expliquem o que ocorreu e informem os procedimentos tomados para a solução do problema. "Se realmente o fator climático é decisivo, é necessário um plano de contingência", afirmou o procurador da República Nilo Marcelo de Almeida Camargo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.