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Comércio projeta final do ano aquecido com aumento das vendas em outubro

Expectativa é de que 46,2% dos consumidores da capital façam compras no mês, aquecendo as vendas de final de ano

11:04 | 16/10/2012

Depois de experimentar meses de retração no consumo e alta taxa de endividamento, o consumidor de Fortaleza volta às compras em outubro. No mês, 46,2% dos consumidores da capital pretendem fazer compras, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC) da Fecomércio. A pretensão é a maior dos últimos doze meses.

A expansão no comércio a partir de outubro é uma tendência, segundo o economista Alex Araújo. De acordo com ele, o consumidor está voltando a comprar bens de consumo semi-duráveis como vestuário e calçados. "O consumidor controlou as dívidas durante o ano e agora em outubro voltou a consumir". A retomada já é uma projeção de um final de ano de entusiasmo para o comércio.

Para os últimos meses do ano também deverá haver a retomada da demanda por itens de linha branca, além de eletroeletrônicos e celulares. Incentivos na área de televisores e smartphones deverão impulsionar as compras. A procura por automóveis também continua em alta.

Perfil do comprador

As mulheres mostraram mais disposição ao consumo neste mês (47,1%). Outro perfil também é dos consumidores com idade entre 18 e 24 anos (55,6%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (61,0%).

Artigos de vestuário (citados em 19,8% das respostas) encabeça a lista dos produtos mais procurados. Em seguida aparecem televisores (17,1%); calçados (14,0%); móveis e artigos de decoração (13,5%); geladeiras e refrigeradores (12,6%); máquina de lavar roupa (8,7%); computadores (8,4%) e aparelhos de telefonia celular (8,0%). A procura por veículos (7,6%) e motocicletas (3,7%) permanece aquecida.

O valor médio das compras no mês de outubro é projetado para R$ 313,65, com maior disposição de gastos nos grupos do sexo masculino (R$ 325,88), com idade entre 18 e 24 anos (R$ 341,02) e com renda familiar de até cinco salários mínimos (R$ 317,15).

Teresa Fernandes

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