Brasil não faz nada fora das regras da OMC, diz Pimentel
Segundo Pimentel, as medidas adotadas pelo governo desde agosto de 2011, tanto de desoneração da carga tributária, redução do custo de capital e isenção da folha de pagamento de alguns setores, se tornarão um modelo econômico. "O conjunto tem o arcabouço institucional", afirmou.
O ministro disse também que a presidente Dilma Rousseff anunciará novas concessões de portos e aeroportos após o segundo turno das eleições e ressaltou que as medidas miram com persistência a desoneração do custo Brasil.
Falando para um plateia de empresários, Pimentel destacou que o País se tornou um dos cinco maiores mercados do mundo para a grande maioria das empresas e disse que o que puder ser produzido aqui terá o incentivo do governo. "Temos de ter cadeias produtivas à altura dos mercados; esse é o foco do conjunto de medidas", disse.
Pimentel destacou a crise internacional e comparou a situação econômica mundial com um avião no qual uma das turbinas, a União Europeia, está parada, outras duas, Estados Unidos e a China, estão num ritmo lento e a outra, que são os Brics, sem a China, estão numa velocidade maior. O ministro avaliou ainda que os EUA sairão da crise melhor do que entraram, que a UE continuará claudicante nos próximos anos e que a China não mais crescerá ao ritmo de dois dígitos. "Já a economia do Brasil é sólida para atravessar a crise e uma das mais abertas e também sairá melhor do que entrou. No futuro o país será um dos líderes", concluiu.