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Sobe inadimplência do consumidor de Fortaleza

08:26 | 18/09/2012
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A taxa de inadimplência, ou seja, a proporção de consumidores que não terão condições financeiras para honrarem seus compromissos, teve aumento de 0,4 pontos percentuais, ficando em 4,4% em setembro. Neste mês de setembro, a Pesquisa do Perfil de Endividamento do Consumidor de Fortaleza, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), em parceria com o Banco do Nordeste (BNB)

O perfil do consumidor inadimplente mostra preponderância do gênero feminino (5,3% de taxa de inadimplência potencial), com idade acima de 35 anos (5,2%) e renda familiar inferior a cinco salários mínimos (5,0%).

No mês, a pesquisa revelou que 59,9% dos consumidores da capital cearense possuem algum tipo de dívida. O resultado está 3,9 pontos percentuais abaixo do verificado, no último mês de agosto (63,8%), sendo a segunda menor taxa dos últimos doze meses.

Segundo análise do IPDC, ainda que a taxa de inadimplência tenha tido aumento, as reduções do endividamento e do percentual de consumidores com contas em atraso indicam que o consumidor continua priorizado o ajuste do seu orçamento ao consumo.

Cartão de crédito

Os instrumentos de crédito mais utilizados pelos consumidores são: cartões de crédito, citado por 79,7% dos entrevistados; o financiamento bancário (veículos, imóveis etc.), com 13,2%; os empréstimos pessoais, com 10,1%; e os carnês e crediários, com 8,2% das respostas.

O consumidor utilizou o crédito para a compra de itens de alimentação (45,2% das respostas), eletroeletrônicos (40,7%), artigos de vestuário (38,9%) e a realização de despesas de educação e saúde (21,1%).

O valor médio das dívidas atingiu o patamar de R$ 1.068 e prazo médio de sete meses, comprometendo 28,3% da renda familiar dos consumidores com o seu pagamento.

A ampla oferta de financiamento tem modificado o perfil do endividamento do consumidor de Fortaleza, ainda que se concentre no curto prazo, com 74,7% das dívidas em prazos inferiores há um ano.

Uma das explicações para esse resultado é o padrão de consumo, muito limitado pela baixa renda do consumidor local: a compra de alimentos, itens de higiene pessoal e limpeza, comprometeu 31,9% do orçamento familiar; a aquisição de eletroeletrônicos, 19,4%; a compra de artigos de vestuário, 18,2% e os gastos com educação e saúde, 12,8%.

Redação O POVO Online

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