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Produção de feijão no Ceará registra queda de 87,3%, a terceira maior do País

11:53 | 06/09/2012
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O feijão com arroz, prato típico das famílias brasileiras, pode ficar mais caro nos próximos meses. Isso porque as safras dos dois produtos tiveram queda em vários estados, principalmente do Nordeste. No caso do Ceará, a produção de feijão caiu 87,3%, a terceira maior retração do Brasil. Os dados são do estudo Acompanhamento da Safra Brasileira, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A safra de 2011/2012 do feijão somou 32,9 mil toneladas contra 259,6 mil toneladas entre 2010 e 2011 levando em consideração as três safras do grão. As maiores retrações foram na Paraíba (93,5% de 44,7 para 2,9 mil toneladas) e Rio Grande do Norte (89,6% de 33,7 para 3,5 mil toneladas).

A retração de 34,8% na produção de arroz também foi problemática para os produtores cearenses, que passaram de 94,9 mil toneladas em 2010/2011 para 61,9 na safra 2011/2012.

O milho foi outro destaque do Conab. No Ceará, a produção caiu 92,2% levando em consideração as duas safras, a segunda maior queda do País.

Safra Nacional

O total de área cultivada com feijão na safra 2011/12 deve ficar em 3,26 milhões de hectares, 18,4% menor que a safra 2010/11. Considerando a área semeada e a produtividade esperada nas três safras, a produção total de feijão na safra 2011/12 deverá chegar a 2,90 milhões de hectares, 22,3% menor que na safra anterior.

No geral, a cultura do feijão vem enfrentando altos e baixos nos últimos anos, segundo informações da Conab. Durante o período de estabelecimento e do ciclo produtivo do feijão primeira safra, a instabilidade dos preços, a baixa liquidez e os problemas climáticos, fizeram os produtores migrar parte da lavoura para outros cultivos como milho e a soja.

A safra de arroz fechou o período com uma redução de área de 13,9% e uma produção 14,8% menor que a safra passada.

A soma das áreas cultivadas com milho primeira e segunda safra na temporada 2011/12 totaliza aproximadamente 15,16 milhões de hectares, 9,8% maior que a cultivada na safra passada. Verificou-se crescimento nos principais estados produtores, principalmente na região Centro-Oeste.

Redação O POVO Online

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