Dieese: alimentos puxam custo de vida em SP para cima
O grupo Alimentação subiu 0,64% em agosto. Todos os subgrupos dessa classe de despesa apresentaram variação positiva de preços: alimentos in natura e semi-elaborados (0,73%), produtos da indústria alimentícia (0,65%) e alimentação fora do domicílio (0,42%).
O Dieese destaca o comportamento dos legumes, que subiram 12,32% impulsionados pelas altas do pimentão (25,07%), da berinjela (17,57%) e do tomate (15,51%); de aves e ovos, com alta de 3,16% e variação positiva tanto nas aves (3,27%) como nos ovos (2,68%); de raízes e tubérculos, cujo avanço foi de 2,44% por causa de cenoura (11,15%), alho (5,27%). Já o item grãos teve queda de 2,29% acentuada pelo feijão (-9,38%) e amenizada pela alta no arroz (2,45%).
O peso dos alimentos no índice é de 29,76%, o maior entre os sete grupos analisados. Apenas Alimentação foi responsável por uma alta de 0,19 ponto porcentual do ICV de agosto. Os demais grupos, diz o Dieese, apresentaram taxas pequenas, com compensação entre suas contribuições no cálculo do indicador deste mês.
Saúde registrou alta de 0,16% em agosto e o grupo Despesas Pessoais subiu 0,14%, enquanto Vestuário registrou variação negativa de 0,16% no período. O grupo Equipamentos domésticos caiu 0,15% e Habitação recuou 0,07%. Já as despesas do grupo Transporte permaneceram estáveis no mês passado.