Custo de vida em SP sobe mais para baixa renda
Considerando todas as classes sociais, o indicador apontou elevação de 4,58% neste período. Na comparação com o mês de julho, o custo de vida ficou 0,17% mais alto.
Ainda de acordo com a pesquisa, alguns tipos de gasto influenciam em maior ou menor medida no custo de vida de cada estrato social. Gastos pessoais, por exemplo, pesaram mais para as classes menos abastadas, subindo 12,95% para a classe "E" e 12,1% para a classe "D" em agosto, no acumulado de 12 meses até agosto. Já para a classe "A", os gastos pessoais subiram 8,73% no mesmo período. Por outro lado, os gastos com comunicação aumentaram, respectivamente, 5,93% e 5,1% para as classes "A" e "B", e apenas 1,83% e 1,59% para as classes "D" e "E".
Já os gastos com alimentação nos 12 meses até agosto variaram pouco entre as diferentes faixas de renda, subindo 8,17% e 8,18% para as classes "E" e "D", 8,27% para a classe "C", 8,35% para a classe B e 8,91% para a classe "A".
Em nota, a FecomercioSP explica que nos meses anteriores, considerando o mesmo tipo de comparação, a diferença entre os estratos sociais era maior, sendo que os gastos com alimentação haviam subido mais para as famílias de renda menor. Contudo, a inflação de determinados alimentos mais sofisticados, como algumas frutas e cortes nobres de carnes, aproximaram os números.
O CVCS separa as famílias em cinco classes de renda, considerando também os ganhos não monetários. São elas: "E" (até R$ 976,58), "D" (de R$ 976,59 a R$ 1.464,87), "C" (de R$ 1.464,88 a R$ 7.324,33), "B" (de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23) e "A" (mais de R$ 12.207,24).