PUBLICIDADE
Notícias

Conta de luz pode ser pré-paga já no próximo ano, segundo Aneel

O sistema funcionará de maneira semelhante ao do celular pré-pago, que já conquistou 80% dos usuários

08:27 | 04/09/2012
NULL
NULL
A energia elétrica pode ser vendida de forma pré-paga já a partir do próximo ano. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quer instituir a forma de pagamento em todo o país.

O sistema funcionará de maneira semelhante ao do celular pré-pago, que já conquistou 80% dos usuários.

A agência faz no momento consulta pública para finalizar a regulamentação do sistema. Pela norma, a mudança deve ser gratuita para o cliente. A concessionária instalará um novo medidor, que mostrará a evolução dos gastos e o crédito remanescente.

Não deverá haver limite para a quantidade de recargas. Cada aquisição pode começar com 1 kWh -que custa hoje cerca de R$ 0,50 e é o equivalente a uma lâmpada fluorescente compacta (com iluminação semelhante à da incandescente de 60 W) ligada cerca de duas horas por dia, durante um mês.

Quando o saldo estiver prestes a terminar, o equipamento dispara um alarme visual e sonoro. A recarga poderá ser feita pela internet, por telefone e em pontos de venda cadastrados.

A participação das concessionárias é opcional, e as que aderirem terão até três anos para implantar o sistema.

Para a Aneel, as vantagens são reduzir a inadimplência, economizar mão de obra na medição e gastar menos com o envio de faturas.

A agência não divulgou, porém, o número de distribuidoras que já manifestaram interesse no sistema.

Para os usuários, as vantagens são mais controle dos gastos e o fim da obrigação de pagar a tarifa básica.

Uma crítica já levantada por órgãos de defesa do consumidor é que os consumidores de baixa renda correriam mais risco de ter o fornecimento interrompido. A Aneel argumenta que a suspensão ocorre nos dois regimes.

Projeto Piloto

O sistema de cobrança pré-pago já funciona em países como Reino Unido, Argentina, África do Sul e Colômbia.

No Brasil, há projetos pilotos em São Paulo, no Rio e em regiões do Amazonas. A regulamentação deve ampliar o sistema para todo o país. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

Redação O POVO Online

TAGS