Os dados do mês de julho, para todos os estados do Nordeste, apontam que o Ceará liderou a criação de empregos formais em empresas com até 99 funcionários. As micro e pequenas empresas do Estado mantiveram a tendência nacional de geração de empregos, no mês de julho.

As microempresas cearenses, com até quatro funcionários, foram responsáveis pela criação de 63,9% dos empregos com carteira assinada. Do total de 5.012 novas vagas, 4.276 foram criadas nesses estabelecimentos.

Os dados resultam de um estudo do Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), realizado a partir da base de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

A construção civil foi campeã na criação de empregos formais nas empresas com até quatro funcionários. Foram geradas 1.327 vagas. O setor de serviços veio logo depois, gerando 1.113 postos de trabalho. No comércio, surgiram 905 novas oportunidades de emprego e, no setor de indústria de transformação, foram criadas 786 vagas.

A análise de dados estaduais produzida pelo Sebrae também mostra que as pequenas empresas, que têm de 5 a 19 empregados, criaram 350 novos postos de trabalho em julho. E aquelas com uma folha de pagamento de 20 a 99 funcionários geraram 386 vagas novas.

As médias e grandes empresas, por sua vez, geraram 1.683 novos empregos no Ceará, no mês de julho. O saldo de novos empregos criados no Ceará, em julho, alcança, portanto, o número de 6.695 ocupações.

Os micro e pequenos empreendedores cearenses foram responsáveis pela geração de 5.012 dos 16.633 postos de trabalho com carteira assinada, na região. A Bahia criou 2.998 novas vagas e Pernambuco 2.734. Nos demais estados nordestinos, as novas oportunidades de emprego somaram 1.780, no Rio Grande do Norte; 1.088, no Piauí; 1.056, em Sergipe; 938, no Maranhão; 759, na Paraíba; e 268, em Alagoas.