Caminhoneiros fecham terminal da Petrobras no Mucuripe
Atualizada às 13h15
Cerca de 400 trabalhadores do Sindicato dos Caminhoneiros (Sindicam-CE) paralisaram as atividades nesta sexta-feira, 21. Eles se concentraram na entrada do acesso do terminal de lubrificantes da Petrobras. A paralisação deve durar todo o dia. Às 18h está prevista uma assembleia para decidir se será deflagrada uma greve, segundo o presidente do sindicato, José Tavares. A Polícia Militar esteve no local.
Eles reivindicam 10% de reajuste salarial sobre os pisos de R$ 1.022 para motorista de carreta e de R$ 873 de caminhão truck. Além disso, querem que o vale-refeição diário passe de R$ 7 para R$ 10, e que a carga horária seja reduzida para no máximo 10 horas diárias.
Outra demanda é que os trabalhadores não sejam responsáveis por descarregar os caminhões o que, segundo Tavares, é determinação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "Essa paralisação é em repúdio pelas péssimas condições de trabalho. Eles fazem em média 14 horas por dia sem hora extra e trabalham com carga, descarga e transbordo", disse Tavares. Eles alegam que os descarregamentos devem ser feitos por funcionários da Petrobras.
Os caminhoneiros paralisados disseram ser terceirizados da Petrobras, além de outras empresas como Raizen, Ipiranga, SP e Sat.
Segundo informações da Petrobras por meio da sua assessoria de imprensa, a BR Distribuidora está respondendo pelas empresas. O POVO Online entrou em contato, mas ainda não houve resposta à demanda. Com informações do Blog do Eliomar.
Teresa Fernandes