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Walmart adia projeto de expansão no Brasil

Segundo presidente das operações internacionais, o crescimento das vendas no Brasil permite que a empresa se concentre na redução de custos

15:32 | 16/08/2012
“Decidimos desacelerar o nosso crescimento de novas lojas no Brasil para assegurar que estamos construindo uma base sólida para aumentar as vendas e colocar o EDLP no lugar”, disse Doug McMillon, presidente das operações internacionais do Walmart, durante teleconferência na manhã de hoje. “Tomamos esta decisão no ano passado e, por isso, neste ano o crescimento tem sido mais lento”, disse McMillon.

No Brasil, a rede ocupa a terceira posição no ranking varejista, depois de Pão de Açúcar e Carrefour, e tem 533 lojas, em 18 Estados e no Distrito Federal.

Charles Holley, principal executivo de finanças do Walmart, afirmou que uma das metas da companhia para este semestre é melhorar os lucros e retornos da operação internacional do Walmart, especialmente no Brasil e na China.

“Internacionalmente, os nossos mercados mais maduros continuam a gerar a maior parte de nossa receita e crescimento dos lucros”, disse o executivo, citando como exemplos o Reino Unido, o México e o Canadá. “Nós ainda temos desafios no Brasil e na China”, afirmou, completando que, “com as equipes de liderança locais, juntamente com nosso foco em preço baixo todo dia, acreditamos que estamos no caminho certo”.

No segundo trimestre, as vendas no Brasil cresceram 10,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. Em mesmas lojas, o crescimento foi da ordem de 5%. O tíquete-médio aumentou 6,5% no período, enquanto o tráfego diminuiu 1,5%.

Segundo McMillon, o crescimento das vendas no Brasil e a estabilidade já alcançada a partir da adoção da estratégia EDLP permite que o país se concentre na redução de custos operacionais. “O Brasil alcançou a redução de custos em áreas como publicidade, gerenciamento de pessoal e otimização de fretes”, afirmou.

De acordo com o executivo, o formato EDLP ainda não foi implantado no atacado, mas esse trabalho está em andamento. ”Alimentos e produtos de consumo em nossos formatos de varejo foram as primeiras categorias a ter EDLP porque fidelizam os clientes”, disse. As informações são do site Valor Econômico.
Redação O POVO Online

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