Petrobras mantém meta de dobrar pordução até 2020
Novo diretor da estatal quer reduzir risco de atraso com fornecedor
O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli Filho, reforçou ontem o que a presidente da estatal, Graça Foster, tem dito desde que assumiu: o ritmo da produção passa a ser mais estável e controlado. Tudo na companhia hoje gira em torno do plano de chegar a 2020 produzindo 4,2 milhões de barris de petróleo e 1 milhão de barris de óleo equivalente em gás, o que significa mais que dobrar a atual produção. Em entrevista de uma hora e meia ontem, Formigli explicou que a Petrobras quer mapear e mitigar riscos de execução de projetos dos fornecedores para evitar atrasos e "estouros" de seu orçamento.
Isso passa pelo controle dos percentuais de conteúdo local de cada projeto, aquisição de equipamentos críticos, acompanhamento de subfornecedores dos estaleiros que vão construir as plataformas e sondas de perfuração. O cuidado inclui acompanhar a construção dos próprios estaleiros que ainda não estão operacionais, o desenrolar dos processos de licenciamento ambiental, questões jurídicas, contratuais e financeiras das empresas com as quais a Petrobras tem contrato. Não é pouca coisa.
E pode significar não assinar contrato com a Ocean Rig, que ofereceu melhores preços para construir cinco sondas de perfuração, em licitação em que a Sete Brasil ganhou 21 contratos. Segundo Formigli, a Ocean Rig ainda não informou onde vai construir essas unidades. "E não vamos assinar contrato com uma empresa que não tenha capacidade de nos provar que o local onde ela vai construir a sonda seja viável de acontecer", disse.
As sondas que vão permitir a perfuração de dezenas de poços para garantir a produção já chegaram. Serão 40 até o fim deste ano. Elas serão usadas para iniciar a produção de novos projetos no pré-sal e também para recuperar a produção de campos maduros na Bacia de Campos.
Apesar do sucesso que a companhia teve no pré-sal, que em 2020 será responsável por 28% da produção, Formigli disse que a Petrobras não será uma empresa especializada nessa geologia. "A Petrobras é muito mais do que isso."
As sondas que já estão disponíveis darão dinamismo ao cronograma de perfuração de poços necessário para cumprir tanto o programa exploratório como para garantir a rampa de produção. Quem espera aumento forte da produção em 2014 não vai se decepcionar e poderá com esse aumento já no início do ano. Segundo o executivo, parte da arrancada será garantida no ano que vem, com a entrada em operação da plataforma P-55 no campo de Roncador. Também entrarão em operação os pilotos de Lula Nordeste (com a plataforma Cidade de Paraty) e Sapinhoá (com a plataforma Cidade de São Paulo) e o início da produção da P-63 no campo de Papa Terra.
Como aluga oito sondas da Transocean, Formigli disse que a Petrobras vai ajudar a Transocean e a Chevron (que opera o campo de Frade) a mostrarem à Justiça que não há razão para o embargo das operações. Dia 1 de agosto o Ministério Público Federal ordenou que as duas empresas suspendam as atividades de extração e transporte de óleo no Brasil. As informações são do site Valor Econômico.
Isso passa pelo controle dos percentuais de conteúdo local de cada projeto, aquisição de equipamentos críticos, acompanhamento de subfornecedores dos estaleiros que vão construir as plataformas e sondas de perfuração. O cuidado inclui acompanhar a construção dos próprios estaleiros que ainda não estão operacionais, o desenrolar dos processos de licenciamento ambiental, questões jurídicas, contratuais e financeiras das empresas com as quais a Petrobras tem contrato. Não é pouca coisa.
E pode significar não assinar contrato com a Ocean Rig, que ofereceu melhores preços para construir cinco sondas de perfuração, em licitação em que a Sete Brasil ganhou 21 contratos. Segundo Formigli, a Ocean Rig ainda não informou onde vai construir essas unidades. "E não vamos assinar contrato com uma empresa que não tenha capacidade de nos provar que o local onde ela vai construir a sonda seja viável de acontecer", disse.
As sondas que vão permitir a perfuração de dezenas de poços para garantir a produção já chegaram. Serão 40 até o fim deste ano. Elas serão usadas para iniciar a produção de novos projetos no pré-sal e também para recuperar a produção de campos maduros na Bacia de Campos.
Apesar do sucesso que a companhia teve no pré-sal, que em 2020 será responsável por 28% da produção, Formigli disse que a Petrobras não será uma empresa especializada nessa geologia. "A Petrobras é muito mais do que isso."
As sondas que já estão disponíveis darão dinamismo ao cronograma de perfuração de poços necessário para cumprir tanto o programa exploratório como para garantir a rampa de produção. Quem espera aumento forte da produção em 2014 não vai se decepcionar e poderá com esse aumento já no início do ano. Segundo o executivo, parte da arrancada será garantida no ano que vem, com a entrada em operação da plataforma P-55 no campo de Roncador. Também entrarão em operação os pilotos de Lula Nordeste (com a plataforma Cidade de Paraty) e Sapinhoá (com a plataforma Cidade de São Paulo) e o início da produção da P-63 no campo de Papa Terra.
Como aluga oito sondas da Transocean, Formigli disse que a Petrobras vai ajudar a Transocean e a Chevron (que opera o campo de Frade) a mostrarem à Justiça que não há razão para o embargo das operações. Dia 1 de agosto o Ministério Público Federal ordenou que as duas empresas suspendam as atividades de extração e transporte de óleo no Brasil. As informações são do site Valor Econômico.
Redação O POVO Online