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No Brasil, metade das empresas não chega ao terceiro ano

Estudo do IBGE analisou a dinâmica empresarial no Brasil entre 2007 e 2010. Para os pequenos empresários, resistir à burocracia é mais difícil

08:02 | 28/08/2012
Metade das empresas fundadas no país não resiste ao terceiro ano, e sucumbe principalmente à burocracia e à carga tributária que desestimula o investimento no setor produtivo. Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que do total de 464.700 empresas nascidas em 2007, apenas 51,8% sobreviviam três anos depois – e que 23,9% delas encerraram as atividades ao longo do primeiro ano de existência.

Não há um período anterior do estudo que sirva de base para comparação, mas o Instituto pretende analisar o próximo triênio para verificar mudanças no cenário. Em 2010, o Cempre registrou 4,5 milhões de empresas ativas, responsáveis por empregar 37,2 milhões de pessoas – sendo 30,8 milhões (82,9%) de assalariados e 6,4 milhões (17,1%) como proprietários ou sócios.

A taxa de entrada das empresas no mercado foi de 22,1%, o que significa que uma em cada cinco empresas existentes era nova. O saldo geral foi positivo em todo o período, registrando um número maior de entradas (abertura ou reabertura de empresas) do que de saídas (fechamento).

De 2008 para 2010, o crescimento no número total de empresas ativas foi de cerca de 11%, passando de 4.077.622 para 4.530.583. As informações são do portal Exame.

Redação O POVO Online

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