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Inadimplência do consumidor cresce 10,5% em julho

Normalmente a inadimplência do consumidor cresce por conta das compras parceladas do Dia das Mães, do Dia dos Namorados e dos gastos com as férias escolares

09:38 | 14/08/2012
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A inadim-plência do consumidor registrou alta de 10,5% em julho deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado. A alta, porém, foi a menor desde julho de 2010. No acumulado do ano – janeiro a julho de 2011 ante 2012 – a inadimplência do consumidor cresceu 17,8%. No ano passado, o mesmo período, comparado com 2010, acumulou aumento maior, 22,5%.

Na comparação com o mês imediatamente anterior, houve queda de 1,5%, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. É a segunda vez desde 1999, ano que o indicador foi criado, que o mês de julho registrou variação negativa. Em julho de 2005, contra o mês anterior (junho de 2005), a queda foi de 3,9%. Foi também a segunda queda mensal consecutiva do indicador, pois em junho deste ano (na comparação com maio/12) houve queda de 0,5%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, em julho, normalmente a inadimplência do consumidor cresce por conta das compras parceladas do Dia das Mães, do Dia dos Namorados e dos gastos com as férias escolares.

Este ano, no entanto, a inadimplência registrou queda, devido ao recuo no comprometimento da renda, aos juros mais baixos e aos lotes recordes de restituição do Imposto de Renda que colaboraram para o pagamento de dívidas, evitando a expansão da inadimplência naquele mês.

As dívidas com os bancos puxaram a queda do indicador em julho, com variação negativa de 4,0% e contribuição negativa de 1,9 p.p. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviço como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) também ajudaram para o recuo do índice com variação negativa de 0,8% e contribuição negativa de 0,4 p.p.

Já os títulos protestados e os cheques sem fundos tiveram variações positivas e contribuíram para que a inadimplência do consumidor não caísse ainda mais em julho.

Redação O POVO Online

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