PUBLICIDADE
Notícias

Horas pagas pela indústria caem pela 4ª vez seguida

09:55 | 10/08/2012
O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, caiu 0,3% de maio para junho, quarta taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 2,9%. Ante junho do ano anterior, a queda de 2,6% do número de horas pagas foi a décima taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, informou na manhã desta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com iguais períodos do ano anterior, o IBGE registrou queda tanto no fechamento do segundo trimestre de 2012 (-2,5%), como no índice acumulado dos seis primeiros meses do ano (-1,9%). O índice acumulado nos últimos 12 meses, de -1,4% em junho de 2012, permaneceu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (4,5%).

Em junho comparado a igual mês do ano anterior, 12 dos 14 locais e 15 dos 18 ramos pesquisados apresentaram resultados negativos. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de vestuário (-9,7%), calçados e couro (-7,9%), produtos de metal (-5,0%), meios de transporte (-3,8%), outros produtos da indústria de transformação (-5,4%), borracha e plástico (-4,3%) e papel e gráfica (-4,1%).

São Paulo, com queda de 4,4%, registrou a principal influência negativa sobre o total do País, "pressionado em grande parte pela redução no número de horas pagas nos setores de produtos de metal (-13,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,5%), meios de transporte (-6,6%), metalurgia básica (-19,5%), vestuário (-10,2%), têxtil (-4,9%), borracha e plástico (-3,6%) e papel e gráfica (-4,0%)", segundo o IBGE.

Em sentido contrário, alimentos e bebidas (1,8%), indústrias extrativas (4,8%) e produtos químicos (2,4%) assinalaram os resultados positivos no mês.

TAGS