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Comércio cearense já projeta vendas de final de ano desaquecidas

O desaquecimento é um acúmulo de fatores. O aumento gradativo no endividamento das famílias que reduziu a renda disponível, o comprometimento maior com o pagamento de dívidas e a preocupação do consumidor com o cenário econômico são algumas causas

08:14 | 17/08/2012
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O mês de julho não rendeu o esperado pelos empresários do setor de comércio e a expectativa é de um final de ano fraco. Segundo o economista Alex Araújo, ainda é cedo para dizer se haverá crescimento na comparação com o ano passado e de quanto será. No entanto, seguindo a tendência do ano, as vendas deverão continuar abaixo do esperado.

Araújo explicou que o desaquecimento é um acúmulo de fatores. O aumento gradativo no endividamento das famílias que reduziu a renda disponível, o comprometimento maior com o pagamento de dívidas e a preocupação do consumidor com o cenário econômico são algumas causas. “Por precaução o consumidor começou a se preparar antes de comprar”, destacou.

Em julho, de acordo com ele, o turista comprou pouco e acabou movimentando pouco o setor de comércio demandando mais a atividade de serviços, de acordo com ele. Outro fator que aponta um final do ano desfavorável é a baixa produção industrial.

Se, em anos anteriores, a indústria já estava aumentando muito a produção e a contratação, este ano ela segue um ritmo mais lento. “A indústria sempre é um indicador anterior ao comércio”, completou.

Teresa Fernandes

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