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Redução de 10% na tarifa de energia pode ter impacto de 30% no PIB

A tarifa industrial brasileira é a segunda mais cara do mundo, depois da Itália. As medidas anunciadas pelo governo são importantes, principalmente em um momento de crise global

07:48 | 27/07/2012

Atualizada às 8h37

A redução de pelo 10% nas tarifas de energia darão um significativo impulso à economia. A expectativa é de um incremento de pelo menos 30% no Produto Interno Bruto (PIB) do País. A previsão é da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia Elétrica (Abrace). A conta deverá ficar mais barata já a partir de agosto.

A tarifa industrial brasileira é a segunda mais cara do mundo, depois da Itália. As medidas anunciadas pelo governo são importantes, principalmente em um momento de crise global. A estimativa é que essas taxas sejam responsáveis por até 14% do preço da fatura, sem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), PIS/ Pasep e Cofins.

Segundo a Abrace, os consumidores pagam duas vezes mais energia nos produtos e nos serviços que consomem do que na conta de luz de suas residências.

As empresas já esperavam que um pacote de redução das tarifas contemplasse três questões: a redução das tarifas de geração de energia das concessões que estão vencendo em 2015; o fim de parte dos encargos; e a redução do PIS/Cofins.

Um estudo inédito da Consultoria Energética PSR fez uma simulação considerando a redução das tarifas das concessões que vencem em 2015, o fim de alguns encargos e a redução dos tributos.

A tarifa média brasileira atual de R$ 381,90 o megawatt/hora (MWh) poderia ter uma redução de cerca de R$ 43,90 o MWh. Isso representaria uma queda média de 11,5% nas tarifas de energia, o que é percentual próximo ao estimado pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. As informações são do jornal O Globo

Redação O POVO Online

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