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Para Tesouro, estímulos trarão resultado no 2º semestre

12:10 | 31/07/2012
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou nesta terça-feira, durante o resultado do Governo Central, que as medidas de estímulo à economia vão fazer efeito no segundo semestre deste ano. Para ele, o impacto será visto principalmente no último trimestre de 2012, quando as receitas devem ser ampliadas, em função das próprias medidas. "Criamos os mecanismos para que haja recuperação (da atividade)", disse Augustin.

Para o secretário, não há contradição por parte do governo, como dizem alguns críticos, entre o crescimento dos investimentos e a tomada de decisão de medidas anticíclicas. "Não vejo contradição, podemos fazer as duas coisas", afirmou.

Brasília, 31/07/2012 - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse há pouco que considera ter ocorrido "grandes avanços" na política fiscal e monetária brasileira. "O fato de reposicionarmos juros e câmbio é algo fundamental para a economia brasileira por muitos anos. Não tenho avaliação negativa", analisou.

O secretário destacou ainda que o Brasil está conseguindo construir uma equação mais equilibrada para os juros. "Isso terá impacto positivo por muito tempo. Ter câmbio adequado, também. Considerando que é ano de crise, é altamente promissor, positivo", disse, acrescentando que outros países estão encontrando dificuldades fiscais e de crescimento. "O Brasil está crescendo, menos do que a gente gostaria, mas crescendo", afirmou.

Questionado sobre se novas medidas de incentivo à economia serão divulgadas em breve, Augustin disse apenas que um anúncio "pode ou não ser feito". "Vamos fazer isso no momento que for melhor para o País. Desde o início do ano, colocamos medidas anticíclicas como prioridade. Se vai ter algum anúncio, não sei", desconversou. "Não há uma proibição para que sejam tomadas ainda para este ano ou para ano que vem. Estamos analisando permanentemente", continuou, acrescentando que o governo está acompanhando de perto os impactos da crise internacional sobre a economia brasileira.

Sobre a desoneração da folha, o secretário disse que as medidas anunciadas até agora são fundamentais para aqueles setores a que foram dirigidas. "Não tem como as medidas não serem aprovadas, não tem como não se ter a dimensão da importância

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