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Trabalhadores da construção civil reclamam de canteiros de obras fechados

De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato, em torno de 30 obras não abriram as portas. A ação deve afetar em torno de 25% dos 59 mil trabalhadores de Fortaleza e Região Metropolitana (mais de 10 mil trabalhadores). Sinduscon nega

11:57 | 05/06/2012
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Os operários da construção civil, que deveriam retornar ao trabalho nesta terça-feira, 5, encontraram alguns canteiros de obras fechados. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (Sticcrmf), a prática é ilegal e constitui o lockout (recusa por parte da entidade patronal em ceder aos trabalhadores os instrumentos de trabalho necessários para a sua atividade).

De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato, em torno de 30 obras não abriram as portas. A ação deve afetar em torno de 25% dos 59 mil trabalhadores de Fortaleza e Região Metropolitana (mais de 10 mil trabalhadores).

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Roberto Sérgio, a situação é inexistente. “É no mínimo uma loucura isso. Estamos pedindo para os nossos operários voltarem e o empresário vai fechar as portas? Deve ter ocorrido uma tentativa de invasão por parte dos sindicalistas e fecharam as portas por medo”, destacou.

Para Roberto Sérgio, a greve não terminou de fato. “Os sindicalistas estão tentando tirar a greve das ruas e ficar fazendo greve dentro dos canteiros”, completou. A estratégia sobre os dias parados continua a mesma, segundo ele. “Não vamos fazer qualquer compensação. Dias parados são dias parados”.

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