PUBLICIDADE
Notícias

Petróleo fecha em queda de 0,23% em NY

17:23 | 07/06/2012
Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta quinta-feira, revertendo ganhos registrados durante a sessão. A commodity foi pressionada pelo discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que não anunciou nenhuma medida concreta para estimular a economia dos EUA.

O contrato do petróleo WTI para julho perdeu US$ 0,20 (0,23%), fechando a US$ 84,82 o barril. Na plataforma ICE, o barril do Brent recuou US$ 0,71 (0,70%), fechando a US$ 99,93.

Em um discurso no Comitê Conjunto de Economia do Congresso, Bernanke disse que o crescimento econômico dos EUA deve continuar em um ritmo "moderado" este ano, mas se mostrou preocupado com diversos fatores que prejudicam a recuperação norte-americana, principalmente a crise da dívida na Europa. O presidente do Fed disse que a instituição está pronta para agir "no caso de uma escalada do estresse financeiro", mas não deixou claro no depoimento se novas medidas de estímulo serão adotadas.

"Ele não disse que haverá qualquer medida de estímulo imediata, então aqueles que compraram quando os preços do petróleo estavam muito baixos venderam para realizar ganhos" registrados mais cedo na sessão, afirma Gene McGillian, corretor e analista da Tradition Energy.

O petróleo chegou a registrar ganhos consideráveis nesta quinta-feira, após a China anunciar um inesperado corte de juros. O Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) cortou as taxas básicas sobre empréstimos e depósitos em 0,25 ponto porcentual e agiu para permitir que as taxas oscilem mais livremente, em uma tentativa de dar suporte para o crescimento da economia e de avançar na reforma do sistema financeiro local.

Analistas dizem que o mercado de petróleo está se focando mais em assuntos macroeconômicos do que nos fundamentos de oferta e demanda, em meio às preocupações de que a desaceleração da economia chinesa e a frágil demanda em outras regiões possa zerar ganhos previsto para o consumo neste ano. As informações são da Dow Jones.

TAGS